Um lanche da cantina ou uma refeição dos céus?


No último fim-de-semana estive em uma outra igreja. Não era um culto como formalmente conhecemos. Era um evento para apresentar o último trabalho musical de um grupo de adoradores. Lindas canções, letras abençoadas. Deus, com certeza, tem compromisso com aquilo que vi. E Deus estava presente naquele dia, naquele lugar. Afinal, a Palavra não mente (Mateus 18:20 "Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.").

Pois bem, ao final da apresentação musical, o líder de adoração – o convidado naquele noite – encerra sua participação dando a deixa para outro membro de seu ministério trazer a Palavra de Deus. De repente, os organizadores resolvem suspender a Palavra pra realizar o sorteio de uns lanches na cantina e outras coisinhas. E o evento terminou.

O que é mais importante: alimentar o corpo ou o espírito? Manter uma programação pré-estabelecida ou deixar o Espírito Santo agir livremente, independente de horários ou programações? Aprendi na minha igreja, com o meu pastor, que a segunda opção é a correta. Um reunião que deixa a Palavra de Deus em segundo plano, que a torna refém de vontades humanas ou cerimonialismos, é uma reunião vazia, é pura religiosidade.

Aquela reunião começou cheia, mas terminou vazia. Preparou-se o ambiente para o Espírito de Deus agir, mas Sua presença foi barrada. Famintos podem ter saído dali sem o alimento esperado. Sedentos podem ter voltado pra casa secos por um vinho novo. E isso me fez pensar: quantas vezes tenho trocado o alimento do espírito pelo alimento fugaz da alma e do corpo? Quantas vezes tenho impedido o Espírito de Deus agir em minha vida por priorizar as coisas finitas em detrimento das eternas? Deus não me levou ali, naquela noite, por acaso. Mateus 7:3 diz: "E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?" Deus queria me mostrar que ando me distraindo com lanchinhos enquanto deveria estar me alimentando de banquetes.

Abraço do Rubinho.

4 comentários:

Anônimo disse...

Glória a Deus por sua vida, Rubinho. Eu não quero um evangelho "fast-food". Quero pagar o preço, quero saciar minha fome de Deus. Eu não abro mão do MANÁ que Deus separou para cada um de nós.

23 de setembro de 2008 às 11:00  
Rubens disse...

E o preço é barato, porque o montante da dívida já foi pago, graças e Ele. Que o alimento da vida continue te saciando, Cris.

23 de setembro de 2008 às 14:22  
Di Fitá disse...

Indeed, Rubinho. Ir pro culto com a cabecinha lá fora é tempo perdido...

Ótima palavra que constrange a todos.
bj

27 de setembro de 2008 às 14:43  
Rubens disse...

Quando almoçamos ou jantamos, a gente não pára o que tá fazendo para fazer a nossa refeição? Pois com a Palavra é o mesmo, né Melissa? se não pararmos tudo para receber o alimento, de duas uma: ou nos alimentaremos mal ou então engoliremos de qualquer jeito. Bejim.

28 de setembro de 2008 às 11:16