O discípulo amado


Sempre que leio alguma passagem bíblica e não consigo entender, fica uma série de perguntas “martelando” minha cabeça por um bom tempo. Uma delas era "por que João, o evangelista, era chamado de discípulo amado de Jesus"? Por que não poderia ser Pedro, Paulo ou qualquer um dos outros? Acho que tentava encaixar uma resposta em defesa dos meus discípulos e apóstolos “preferidos”.
Mas essa pergunta foi respondida quando, lendo algumas coisas sobre João, entendi que Ele foi o único que não se escondeu por medo de morrer com Cristo. Jo 18.15-17 diz assim: “E Simão Pedro e outro discípulo seguiam a Jesus. E este discípulo era conhecido do sumo sacerdote, e entrou para o pátio deste com Jesus. E Pedro estava da parte de fora, à porta. Saiu então o outro discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, e falou à encarregada da porta, levando Pedro para dentro. Então a encarregada disse a Pedro: Não és tu também dos discípulos deste homem? Disse ele: Não sou”. Entendo que este “outro discípulo” era João e que ele e Pedro acompanharam Jesus até sua crucificação, mas enquanto Pedro, amedrontado O negava, João permaneceu com Jesus até o fim, não temendo, talvez, a própria morte. Jesus não pediu que ele entrasse no pátio do sumo sacerdote, mas João estava lá, como que disposto a perder sua vida por amor a Ele.
Imagino ter sido João o primeiro discípulo a compreender que não importava perder sua vida por Cristo (seja para as coisas do mundo ou literalmente), porque ali estava o Deus capaz de dar a vida eterna, algo muito maior e mais precioso do que o curto tempo que passamos aqui na Terra. Talvez por esse motivo, tenha sido o único discípulo que não foi martirizado.
Como qualquer um dos outros, o discípulo amado também andava com Jesus, ouvia suas pregações e ensinos, sentou-se com Ele à mesa para participar da ceia e teve seus pés lavados pelo Senhor, mas foi o único que se recostou sobre o Seu peito. Foi João quem se recostou sobre o peito de Jesus, e não o contrário! Quando leio essa passagem, vejo a relação carinhosa, de Pai e Amigo que Deus quer ter conosco. Ao entender isso, vi que apesar de muitas vezes ter atitudes mais parecidas com as de Pedro, é preciso aprender a entregar a minha vida completamente a Jesus assim como João entregou. Sem medo e sem restrições.

Deus te abençoe,

Flávia Jácome.

Ensaio da vida



No ensaio da vida

Somos atores desse espetáculo.

No interim de um pranto, os mesmos vivem a sorrir.

Nosso papel; amantes do reino e caçadores de almas.

Nosso sentimento oscila entre amor e tristeza

Amor por ser participante da vida;
Tristeza por saber que nem toda alma que será alcançada, produzirá frutos.

Amando por amar um homem que morreu numa cruz,
Entristecendo por saber que nem todos o conhecem ou lhe dão merecido valor.

Amor pelo ar que respiro e pelo dia na presença do Criador.
Tristeza por aquele que não agradece o fôlego de vida e nem reconhece quem o dá.

Amando por saber que o fim é o começo. Entristecendo por causa daquele que pensa que o meio já é o fim.



Deus te dê mais AMOR!!!!


Melissa Malard




obs. Meu dia é sábado. Postei hoje porque vou viajar na sexta. bjm