Sobre adoração...


"Deus sabe quem o adora; e Ele mesmo busca e acha os Seus adoradores, conforme Jesus disse em João 4. Adoração é uma VIDA em confiança e gratidão; é amar a soberania e a majestade de Deus; nada além disso... Jesus não chamou “adoradores”... Ele queria discípulos! O discípulo é gente. O adorador (ou a maioria deles) ainda tem que explicar para si mesmo e para os outros que ele não é um semi-anjo. “Ficai aqui, e eu e o menino, tendo adorado, voltaremos para junto de vós” — disse Abraão quando caminhava para matar o filho. Acredito em dons, e creio que cada um deve servir a Deus com que Dele recebeu. Isto é louvor: o ser em Deus com gratidão, e fazer isso também como serviço ao próximo. O discípulo, portanto, não tem nem que pensar em adoração, visto que TUDO o que faz é adoração! Quando se está cheio da Graça tudo é adoração, tudo é orar sem cessar, tudo é em Deus. O momento de cânticos ou de contemplação apenas faz parte; e isso se o coração não estiver “divido em partes”, em pedaços. Deve haver a hora das expressões externas de louvor confessado. Mas fazer qualquer que seja a “separação” entre isso e a vida, significa algo muito perigoso para a mente que deixa o louvor se confinar como “algo” que apenas acontece em um momento, e que tem que manifestar certos estereótipos. É aí que o louvor se confina ao show, ao ministério do louvor; e que é algo profundamente esquizofrenizante, assim como o é chamar uma pregação de “hora de ouvir a Palavra de Deus”. Se marcar a hora, em geral, Deus não aparece!
Caio.
Copacabana.
Dois meses depois de eu haver sepultado meu amado filho Lukas.
Deus sabe como o adorei naquele dia ..."

Essa última frase mexe comigo...
Até que ponto você adoraria Seu Deus?
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Cris Araújo.