O valor das coisas.

Perdi meu pai aos 15 anos. Depois disso, sempre ficava meio triste e às vezes até indignado quando via alguns amigos reclamando de seus pais. Eu pensava: "se fulano soubesse o quanto é ruim não ter mais um pai, com certeza não reclamaria do pai que tem; pelo contrário, agradeceria a Deus por ainda ter um". Infelizmente, algumas pessoas só dão valor ao que têm depois que perdem. Hoje dou muito valor a tudo o que tenho: família, amigos, trabalho, saúde, etc. Sou grato a Deus pela vida que Ele me deu, do jeito que Ele deu, no tempo e lugar que ela acontece. E nesse último domingo, dei mais valor ainda à igreja que Ele me deu. Ao acompanhar o pastor Francisco e alguns irmãos da IBFE em um culto numa outra igreja, reafirmei em meu coração o amor que tenho pela nossa querida Fonte Eterna e nosso pastor. Com tudo o que temos para melhorar (e quem não tem?), somos uma igreja coesa na visão, avivada pela presença do Espírito, fiel nos dízimos e generosa nas ofertas, ungida nos louvores, privilegiada pela estrutura e recursos físicos, abençoada pela união e calor humano dos irmãos e fiel ao nosso pastor. Percebi que podemos ser (e já somos) referência para outras igrejas. Cabe a cada um de nós, membros, reconhecer o valor que a nossa igreja tem e transformar esse reconhecimento em mais compromisso e empenho com a obra. Antes que, como um dia aconteceu comigo, tenhamos que perder algo ou alguém para dar o devido valor que ela tem.

Abraço do Rubinho.