Gospel Consumismo



Seguindo a mesma linha do último texto do Rubinho...
Gostaria de compartilhar um texto extraído do blog de um amigo, acerca da última edição da Expocristã. Creio que tem muita gente abençoada que expõe ali, gente que inclusive eu conheço o ministério, que eu sei da seriedade... Mas tem gente exagerando...
"Parece piada, mas infelizmente é verdade. E o pior tudo isso tem passado desapercebido pela maioria da “igreja”, aliás elas são as maiores incentivadores dessa prática, afinal não tem negócio melhor que esse, basta lançar o produto dizer que é ungido, que nasceu de uma visão transcedental, comunicada por um arcanjo (sim arcanjo, por que pra essa turma anjo já é subalterno, não está no nível deles) , que o povo compra, compra e compra. Cd’s, DVD’s, livros, revistas e camisas essas eram os itens mais comuns do comércio “sagrado”. Agora as necessidades do mercado mudaram, ampliaram a linha de indumentárias convertidas, ternos, palitós, gravatas assinadas por um pastor. E parece que a palhaçada não vai ter fim... Imagino os lançamentos que haverão nessa tal feira.Em 2006 tive o dissabor de participar de uma edição dessa feira, fui pra ficar 3 dias mal agüentei ficar um naquele recinto. Tive náuseas. Não, não foi uma crise de santidade da minha parte, tanto é que fui de coração aberto, acreditando que era um ambiente cristão saudável. Mas quando entrei dei de cara com stand de um desses “pastores” pop com um display de cerca de 3m de altura do seu corpo, seu rosto estampava uma foto com um sorriso enorme, proporcional a sua conta bancária, e em sua mão segurava uma Bíblia, dessas que tem mais estudos do que a Palavra, com os dizeres “mais de 100 mil exemplares vendidos”. Meu estomago embrulhou. Comecei a caminhar naquele lugar e o número de cenas parecidas com essa se multiplicava. Comecei a imaginar Jesus andando naquele lugar. O comércio do templo de Jerusalém na época de Cristo era fichinha perto do que vi ali. Pelo que li e entendi na Palavra, de todos os locais de São Paulo naqueles dias o único que ele não entraria era ali. Ele não morreu para aquilo. Ele não se compactua com aquilo. Um comércio explicito em nome de Jesus, de óleo ungido até óleo de cozinha cristão se vendia naquele lugar. Sem falar nas gospel-pseudo-celebridades que tinham horário marcado para aparecer dar autógrafos e entrevistas para seus fã-fieis, que nojo! Tinha gente com segurança, é que os anjos não andam dando conta desse povo...E o povo... o povo inebriado pelo gospelconsumismo adorava, não a Deus, (não dava pra fazer isso ali com sinceridade), mas seus ídolos de carne e osso. Quando surgia um anuncio no altofalante que pastor fulano de tal ou cantor fulano de tal estaria em algum estande era um frenesi, as pessoas aglomeravam, para ver, tocar, beijar, fotografar...Dá pra imaginar Jesus num lugar desses? Dá pra imaginar o filho de Deus que sacrificou sua vida na cruz carregando todo pecado da humanidade, vestindo um terno dessa tal grife, dando autógrafos, posando para fotos?Paro por aqui, e deixo para você meditar e pensar no que estão fazendo com o evangelho.
No Eterno, que jamais cobrará direitos autorais por suas palavras.
Frank Medeiros"

Isso não é pra lançar peso, mas para refletirmos seriamente sobre o que andam fazendo, e principalmente sobre o que NÓS estamos fazendo, com o evangelho e sua essência.
O que andam fazendo com nosso Cristo?
Que o Senhor nos guarde de todo engano.

Paz...
Cris Araújo