Pai e filho


Há algum tempo entrei num ritmo de trabalho e compromissos tão intenso que me impediu de ver meu filho Artur com a frequência que gosto. Explico: normalmente, tenho contato diário com o Arturzinho de manhã - quando tomamos café da manhã juntos -, na hora do almoço e à noite, com exceção dos dias em que estou ensaiando ou ministrando louvor na igreja. Nesse tempo de trabalho intenso, fiquei vários dias, às vezes seguidos, vendo ele somente de manhã. Sem falar nos finais de semana, quando tivemos vários compromissos que também reduziram nosso tempo de convivência. Tanto eu quanto ele sentimos bastante. A todo momento ele chamava pelo "papai". E eu contando os minutos pra ficar com ele. Somos muito ligados um ao outro. Até que, num sábado desses, ficamos juntos, só eu e ele (a Paula estava com vários compromissos), da hora em que acordamos até a hora de dormir. Resolvi que, naquele dia, faria tudo o que ele quisesse fazer, mesmo que me sentisse cansado (afinal, eu estava numa ralação daquelas!). Foi simplesmente maravilhoso! Brincamos de cabana, de carrinho, de velotrol, de futebol, tocamos violão, cantamos, vimos filminhos no DVD, conversamos, fizemos cosquinha um no outro, rimos até não aguentar mais.

O fim de semana acabou e o ritmo de trabalho voltou. Mas uma coisa nisso tudo foi muito marcante: ficamos mais unidos e com uma vontade muito maior de passar mais tempo juntos, de aproveitar a nossa intimidade e construir uma relação de amizade ainda mais sólida.

Pensando no nosso relacionamento com Deus, é a mesma coisa. A diferença é que somos nós que temos de arrumar mais tempo para ficar com Ele. Como Pai, Ele quer passar mais tempo com a gente. Quer acordar e ficar o dia todo ao nosso lado, até adormecermos no seu colo. Quer nos contar histórias e nos apresentar o mundo que criou. Quer ouvir o que temos a dizer e nos mostrar o caminho certo. Quer nos ver sadios e bem alimentados (com o alimento que Ele provê). Quer nos ver alegres e se alegrar com a gente. E não só num sábado, quando não tivermos outros compromissos. Mas todos os dias.

Um dia com Deus é o suficiente para nos deixar completamente alucinados para passar muito, mas muito mais tempo com Ele. É assim que me sinto. Esse sábado com o meu filhote me fez ver o quanto preciso gastar mais tempo com ele e, sobretudo, com o meu Paizão.

Abraço do Rubinho.

3 comentários:

Anônimo disse...

Nossa Rubinho, muito legal a comparação!
Deus está o tempo todo esperando por nós...ainda mais no tempo vago!
Deus te abençoe

10 de novembro de 2008 às 14:39  
Rubens disse...

Amém, Priscila. Impressionante como Deus fala nas coisas corriqueiras, né mesmo? Ser pai é uma experiência fascinante que tem me ensinado muito sobre ser filho.

11 de novembro de 2008 às 00:31  
Anônimo disse...

Mto legal...
=)

o all star do Rubinho e o do Artur...
hauhauuhua
=D

15 de novembro de 2008 às 12:00