Em setembro do ano passado fui ao Breakthrough 2007, o congresso anual de avivamento da igreja Rey de Reyes de Buenos Aires, na Argentina. O evento foi impecável. Local espaçoso e confortável, preletores abençoados, uma equipe de louvor bem "profi", enfim, tudo acima da expectativa. Mas muito além de qualquer expectativa mesmo foi o mover de Deus e a unção derramada por Ele naquele lugar. Tive durante o congresso uma das experiências mais sensacionais pelas quais já pude passar. Quem me conhece sabe o quanto tenho uma ligação forte com a música. Já tinha antes de me converter, só não sabia nessa época que a música ainda iria me levar a um estado de alegria e excitação jamais experimentado em "trocentos" shows de rock'n'roll a que já fui na vida. Durante um dos períodos de louvor do congresso, fui impelido no espírito a ir para perto do altar. Para chegar lá foi um sufoco: muita gente, um empurra-empurra tremendo. Mas a unção da música foi me contagiando de tal maneira que eu já não via mais nada e ninguém. Uma alegria sem tamanho me tomou e pulei igual a um louco. Chorava, ria, cantava, dançava e agradecia a Deus por aquilo. Abracei irmãos de todos os cantos do mundo enquanto celebrava a presença de Deus. De fato, compreendi que aquilo sim era a verdadeira e genuína experiência musical criada por Deus. Trocando em miúdos: a música foi criada única e exclusivamente para louvar e adorar a Deus e quando ela cumpre essa função original, a alegria e a excitação tomam conta do seu espírito, da sua alma, do seu corpo. Deus me deu isso de presente naquele dia. Senti como se ele me falasse: "aquela alegria que você sentia nos shows de rock não chega aos pés do que estou fazendo você sentir agora e continuarei a fazer a partir de hoje". Minha vida mudou, meu louvor mudou, meu amor por Deus mudou depois da Argentina. Aproveite que setembro está chegando e vá ao congresso desse ano. E prepare-se para um novo tempo com Deus. Prepare-se para o fogo de Deus.

Abraço do Rubinho.

O grupo de louvor da Iglesia Rey de Reyes, liderado pelo brasileiro Marcos Brunett ao violão.