Perdi meu pai aos 15 anos. Depois disso, sempre ficava meio triste e às vezes até indignado quando via alguns amigos reclamando de seus pais. Eu pensava: "se fulano soubesse o quanto é ruim não ter mais um pai, com certeza não reclamaria do pai que tem; pelo contrário, agradeceria a Deus por ainda ter um". Infelizmente, algumas pessoas só dão valor ao que têm depois que perdem. Hoje dou muito valor a tudo o que tenho: família, amigos, trabalho, saúde, etc. Sou grato a Deus pela vida que Ele me deu, do jeito que Ele deu, no tempo e lugar que ela acontece. E nesse último domingo, dei mais valor ainda à igreja que Ele me deu. Ao acompanhar o pastor Francisco e alguns irmãos da IBFE em um culto numa outra igreja, reafirmei em meu coração o amor que tenho pela nossa querida Fonte Eterna e nosso pastor. Com tudo o que temos para melhorar (e quem não tem?), somos uma igreja coesa na visão, avivada pela presença do Espírito, fiel nos dízimos e generosa nas ofertas, ungida nos louvores, privilegiada pela estrutura e recursos físicos, abençoada pela união e calor humano dos irmãos e fiel ao nosso pastor. Percebi que podemos ser (e já somos) referência para outras igrejas. Cabe a cada um de nós, membros, reconhecer o valor que a nossa igreja tem e transformar esse reconhecimento em mais compromisso e empenho com a obra. Antes que, como um dia aconteceu comigo, tenhamos que perder algo ou alguém para dar o devido valor que ela tem.
Abraço do Rubinho.
5 comentários:
Que benção Rubinho!!!
24 de junho de 2008 às 01:37Isso é a mais pura verdade.. temos que valorizar o que temos hoje, antes que seja tarde demais!
Que Deus te abençoe e renove a sua criatividade!rs
Amém Rubinho. Nossa Fonte é igreja que ainda preserva as primícias. Glória a Deus por isso! Com relação a valorizar... Meus pais "começaram a se separar" - pq é um longo processo - quando eu tinha 3 anos. Realmente vejo grande diferença em famílias que tiveram a presença paterna dentro de casa, principalmente a presença de pais cristãos. Mas Deus transforma maldição em bênção! Creio que Deus pode fluir MUITO através de pessoas que já sofreram e experimentaram a misericórdia Dele... Não aquelas que passam a vida remoendo mágoas, com postura de vítima, mas as que permitem que o Senhor as levante e restaure. O importante é o que vem pela frente, não o que ficou pra trás! Sei que terei uma família muito abençoada... Eu creio! Seja o melhor pai, esposo e cristão que você puder! Bjus. Cris
24 de junho de 2008 às 11:09Débora, tem gente que não sabe, mas um dos significados de honrar é "dar valor a". Honrar a Deus significa então dar valor a Ele e a tudo que provém dele. Dar o devido valor à nossa igreja é uma das muitas maneiras de honrá-lo. Deus te abençoe também.
24 de junho de 2008 às 15:42Ah, e se Deus é o criador de todas as coisas, e se somos feitos à imagem e semelhança dele, então a criatividade faz parte da nossa essência. Que Ele multiplique a sua criatividade também!
Cris, viver uma vida de comunhão com Deus desde criança, dentro de uma família estruturada, com certeza é o ideal. Mas o pressuposto para viver assim não é a condição natural ou familiar em que nascemos ou nos encontramos. A única e verdadeira condição para viver em comunhão com Deus é ter um coração quebrantado que, muitas vezes, só adquirimos quando perdemos coisas ou pessoas valiosas. Talvez hoje eu não pudesse entender e viver a graça e a misericórdia do Senhor se não tivesse passado pelo que passei. Talvez, sem a experiência purificadora do sofrimento, eu estivesse condenado a viver sem Ele. A metáfora do barro sendo amassado nas mãos do oleiro é perfeita para ilustrar as coisas que temos de viver para tomarmos a forma que Deus quer que tomemos.
25 de junho de 2008 às 11:12Ah, eu não tenho dúvida: você terá um marido, filhos, enfim, uma família abençoadíssima!
Amém eu recebo :)
27 de junho de 2008 às 10:42Muito bem lembrado a analogia do barro... Glória a Deus!
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